Quão moderno se acha o homem? A superação é o objetivo constante que o leva a conhecer e superar fronteiras dia após dia em busca de novos recursos, novas tecnologias ou simplesmente a busca pela felicidade.
Nesses tempos em que inovação é imprescindível para se destacar em qualquer que seja a profissão, poucos se importam com a natureza, que é o princípio ativo da vida humana.
Há uma guerra de vaidades e poderes que cegam as oligarquias e nos fazem refém de uma corrida insana por benefícios diplomáticos e lucros financeiros. A usura dos países desenvolvidos sobre os emergentes se dá, também, por essa soberba sem precedentes.
O desenvolvimento industrial, na maioria das vezes, se dá irrelevante às florestas, aos rios e aos animais, que, muitas vezes, têm seu habitat destruído hediondamente para dar lugar às novas grandes indústrias.
A ONU (Organização das Nações Unidas), criada logo após a Segunda Guerra Mundial,
Já se fala em “Desenvolvimento Sustentável”, que é o simples fato de atender às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades, ou seja, preservar a vida. Porém, quando esse “desenvolvimento” pesa, ou melhor, deixa de pesar, nos bolsos dos grandes empresários tudo se torna balela e eles sempre saem incólumes.
Certa vez, Voltaire, grande filósofo, e um dos precursores das idéias iluministas do séc. XVIII, disse: "A paz é o fruto da tolerância". Em tempos de extremismos colossais em busca de poder e capital, podemos discordar de Voltaire. Se continuarmos “tolerando” esse “nonsense capitalista”, a raça humana estará cavando sua própria cova.
A vida está refém do poder. E o poder, com todas as suas armas, pode paliar o ocaso. Permutando o termo modernidade para mortandade.
Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo
Saiba mais:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u408095.shtml
7 comentários:
Teu texto me lembra tema de redação já que se fala tanto sobre isso atualmente, mas pouco se faz...
Ao menos um pouco se está fazendo, com projetos de proteção, como o da Amazônia, iniciado com a minissérie global, abaixo-assinado contra o desmatamento.
Gosto do teu modo de escrever, repito mais uma vez rs
Aproveitando o assunto, deixo um link para reflorestamento!
http://www.clickarvore.com.br/
Abraço!
Ó, Ananda! Obrigado, mais uma vez, pelos elogios. Bom recebê-los de uma garota inteligente e dedicada como você.
Reflorestamento é importante. Diria, fundamental. Mas antes dele vem a educação dos homens, respeitando os limites da natureza e não a falta de limites da sua ganância.
E, também, a conscientização dos usuários de papéis, lápis, móveis e outros derivados das nossas árvores. Usando-os com parcimônia e coerência sempre os teremos.
Continue deixando links interessantes como esse. Senti um ar de esperança no verde do site. ^^
Beijo,
João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.
Aproveitando meus 2 minutos antes de me ir pra casa...
concordo com vc!
É o que eu digo!
não há uma meta, não há um porque.
O desenvolvimento e dá sem motivo algum. E nisso o homem se destroe!
Imediatismo.
Amanhã a gente pensa nos problemas que causamos hoje!
minha visão disso
http://chamberlens.blogspot.com/2007/09/sem-porque.html
Pois é! Essa é uma ferida que precisamos curar o quanto antes...
Quando os grandes aristócratas enxergarem isso talvez seja tarde demais...
Por isso precisamos volver o maior número de pessoas para essa ideologia óbvia.
Um abraço,
João Gabriel Rodrigues e Figueiredo
(1999) "A Organização das Nações Unidas declarou que o nosso planeta atingiu a marca dos 6 bilhões de habitantes! A ONU escolheu uma criança para simbolizar o evento! Houve euforia, uma verdadeira festa".
Não acho este um motivo para comemoração, qnto menos para intusiasmo, pois geralmente qndo se alcança algo novo logo o ve como sendo algo bom, mas nem tudo é motivo para comemoração, ao se ver o lado bom não se abre os olhos para os problemas, enquanto se criam soluções para vida, se esquece q ela é algo natural, logo deviria terminar de forma natural...não quero defender nenhum ponto de vista, simplemente faço aqui um alerta a cegueira humana qnto aos diversos lados de uma mesma história, infelizmente geramos soluções desenvolvemos problemas que ficam inerente até q se mostram presentes, dai começamos novamente a criar novas soluções para esses mesmos problemas criados por nós...
Um dos maiores problemas de encontramos soluções para prolongar a vida, é depois termos de encontrar soluções para impedir a super-povoação humana que ja atingem niveis absurdos dos quais nem preciso constatar aqui para provar que existem...
Por tanto ao refletir sobre uma solução pense tbm no problema que essa mesma pode causar.
Meu parecer sobre o comentario feito de forma pouco sutil em relação a religião é que nem tudo que à envolve é problemático ou ant-evolutivo, algumas entidades nem mesmos se mostram debater ou contradizer certos fatos humanos ou cientificos. Não concordo de forma alguma com influencia qaulquer influencia politica dessas mesmas entidades, creio q não deveriam ter nenhum, a religião é algo que a pessoa tem ou não o direito de escolher é algo q deve influenciar somente na vida daquele q a escolher por ter optado por este mesmo caminho...de qualquer forma isso é algo que vai alem de um breve comentario.
Deixo aqui algo pra se pensar...Reflitam sobre as varias possibilidades de uma mesma escolha ou descoberta, vejam e revejam até que seja claro e unico o positivismo e não o infarme dessa mesma.
Abraços
Ok, amigos! Belo assunto esse, hein?
Deixarei aqui minha visão como biólogo, e, depois, como pessoa.
O reflorestamento surgiu como um sistema de crédito, assim como funciona o crédito de carbono, ou seja, uma empresa que utiliza recursos naturais de origens diversas responde à uma sanção onde deve plantar árvores para "suprir" o dano ambiental que causou. Isso resolve? NÃO.
Ainda estou engatinhando na área mas, aprendi algo que pode ser de grande valor pra todos que não são da área das Biológicas aqui: uma floresta ou o fragmento de uma, nunca poderá ser reposta apenas plantando as árvores novamente. Existe uma infinidade de relações ecológicas entre as espécies vegetais e os animais que ali habitam, se alimentam, se reproduzem. Sem contar o fato de que as espécies nativas (origem endêmica) desaparecem, sofrendo um desequilíbrio populacional ou até a extinção. Eles não se preocupariam em estudar quais espécies foram prejudicadas pra tentar uma reintrodução dessa em outro lugar. É incalculável ainda o tempo que se leva para o reestabelecimento de um corpo de mata com suas características ecológicas anteriores. Chega a ser revoltante ver como o mundo, no seu atual poder tecnológico e conhecimento científico, não toma medidas urgentes e condizentes ao problema! Quem assiste TV vê sempre: IPÊ planta árvores pra você! Não é pra nós. A lei é que exige isso deles, e eles ainda podem usar isso como marketing pra sua empresa. Resumindo, no caos político que vivemos hoje o reflorestamento é vantajoso porque pelo menos isso estão fazendo. Podia ser pior.
Proteger, produzir com sustentabilidade é o lance da hora! Visite esse link e conheça a fazenda Pork Terra, a sustentabilidade em funcionamento,
http://www.srb.org.br/modules/news/article.php?storyid=1956
que se encontra na região de Poços de Caldas - MG
"Antes prevenir do que remediar"
abraço ao Jone e a todos do blog
Luiz
Eu não sabia sobre muito do que você escreveu, Luiz. E fico feliz em saber. O mais importante não é reflorestar (não tirando a importância do reflorestamento), mas saber usar os recursos com consciência. Quando a extração de árvores para uso mobiliário se dá predatória é muito problemático. É necessário um limite. A humanidade não tem limites. Não há limites ao consumo. Não há limites à caça, à extração de recursos naturais. Nessas questões, sou reacionário absoluto. Muitas árvores são cortadas por superfluosidades humanas. Coisas prescindíveis. Esse é o ponto que eu enfatizo. E as indústrias não perdem a oportunidade de usar seus marqueteiros. São inúmeras propagandas usando a "sustentabilidade" para vender produtos. Sustentabilidade precisa ser SUSTENTABILIDADE e não uma obrigação usada para vender. O ser humano vive de tantas superfluosidades...
Ah!
É um assunto que dá pano pra manga...
Abraço,
João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.
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