quarta-feira, 16 de julho de 2008

Esvair os males requer esforço


Em excelente artigo, Roberto Pompeu de Toledo, colunista de Veja, falou sobre alguns dos males do Brasil proeminentes nesse momento da história nacional. A constante inflexível de acomodação às leis, às necessidades e a todas aflições que os brasileiros passam, dá-se avessa ao que deveria ser a essência das lutas proletárias: conhecer.

Os cidadãos preocupam-se com o dinheiro apenas _deixando de notar toda a engrenagem que envolve o sistema que o leva às suas mãos. Poucos se preocupam com os subúrbios do problema; embora suburbanos. Para que estudar História? Para que entendamos o passado e compreendamos o processo que nos fez como somos em todas as vertentes.

Entender o que se passa com o mundo de hoje em relação à economia, política e sociedade não pode ser senão a mais pura forma de entender a História.

Mas o cenário real é diferente. Há apenas intolerância e revolta pelos fatos; e não pelo que levaram os atos a serem praticados. Alelo à desesperança em um país melhor, o mundo surreal, encarnado nas novelas televisivas, é a válvula de escape das hostes revoltosas. Realmente é difícil manter os pés no chão e encarar a realidade de frente. Entretanto, Neil Armstrong não conseguiria viver sua vida humana no "mundo" da lua.

Se perdêssemos totalmente a fé em um mundo melhor, poderíamos desistir de lutar e simplesmente perecermos desprezíveis e aceitando tudo o que nos impõem.
Homero, sabiamente, garantiu: "Nossos propósitos reclamam nossos esforços". E até hoje acreditamos que viver "fraternidade" e respirar "bondade" é ter a redenção genuína. Enquanto atrocidades e escândalos de corrupção comem o que sobrou do pudor humano.

Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A decadência das FARC

As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) veêm-se prostradas de todas as formas. A maior moeda de troca do grupo narcoterrorista, Ingrid Betancourt, sequestrada em fevereiro de 2002, foi libertada na última quarta-feira pelo Exército Colombiano mediante apoio financeiro norte-americano. Em operação "pacífica", o Exército infiltrou-se no grupo e resgatou 15 pessoas que estavam em poder das FARC.

Em frangalhos, política e ideologicamente, as FARC mantêm-se ativa pelo poder financeiro do narcotráfico colombiano. A sempre ideologia revolucionária cubana, na figura de Ernesto Guevara, que embriaga a América-Latina, em suma, acaba por segmentar ainda mais os Estados que precisavam mais do que nunca serem unidos. Os ideais de Hugo Chávez (Venezuela) e Rafael Côrrea (Equador) não podem ser senão o mesmo fratricídio das FARC. Na verdade, o que os sulamericanos precisam é unificar seus Estados assim como a União Européia, e não engolir os caudilhos e as organizações criminosas que corroem, cada dia mais, a sociedade latino-americana.

É importante frisar o trabalho do presidente Álvaro Uribe no combate ao narcotráfico e aos problemas sociais na Colômbia. Um país unificado interessa a todos. Essa segmentação de um mesmo ideal acaba sendo mais uma das infâmias que adoentam nossas vidas.


Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.