
Em excelente artigo, Roberto Pompeu de Toledo, colunista de Veja, falou sobre alguns dos males do Brasil proeminentes nesse momento da história nacional. A constante inflexível de acomodação às leis, às necessidades e a todas aflições que os brasileiros passam, dá-se avessa ao que deveria ser a essência das lutas proletárias: conhecer.
Os cidadãos preocupam-se com o dinheiro apenas _deixando de notar toda a engrenagem que envolve o sistema que o leva às suas mãos. Poucos se preocupam com os subúrbios do problema; embora suburbanos. Para que estudar História? Para que entendamos o passado e compreendamos o processo que nos fez como somos em todas as vertentes.
Entender o que se passa com o mundo de hoje em relação à economia, política e sociedade não pode ser senão a mais pura forma de entender a História.
Mas o cenário real é diferente. Há apenas intolerância e revolta pelos fatos; e não pelo que levaram os atos a serem praticados. Alelo à desesperança em um país melhor, o mundo surreal, encarnado nas novelas televisivas, é a válvula de escape das hostes revoltosas. Realmente é difícil manter os pés no chão e encarar a realidade de frente. Entretanto, Neil Armstrong não conseguiria viver sua vida humana no "mundo" da lua.
Se perdêssemos totalmente a fé em um mundo melhor, poderíamos desistir de lutar e simplesmente perecermos desprezíveis e aceitando tudo o que nos impõem.

Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.
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