quarta-feira, 16 de julho de 2008

Esvair os males requer esforço


Em excelente artigo, Roberto Pompeu de Toledo, colunista de Veja, falou sobre alguns dos males do Brasil proeminentes nesse momento da história nacional. A constante inflexível de acomodação às leis, às necessidades e a todas aflições que os brasileiros passam, dá-se avessa ao que deveria ser a essência das lutas proletárias: conhecer.

Os cidadãos preocupam-se com o dinheiro apenas _deixando de notar toda a engrenagem que envolve o sistema que o leva às suas mãos. Poucos se preocupam com os subúrbios do problema; embora suburbanos. Para que estudar História? Para que entendamos o passado e compreendamos o processo que nos fez como somos em todas as vertentes.

Entender o que se passa com o mundo de hoje em relação à economia, política e sociedade não pode ser senão a mais pura forma de entender a História.

Mas o cenário real é diferente. Há apenas intolerância e revolta pelos fatos; e não pelo que levaram os atos a serem praticados. Alelo à desesperança em um país melhor, o mundo surreal, encarnado nas novelas televisivas, é a válvula de escape das hostes revoltosas. Realmente é difícil manter os pés no chão e encarar a realidade de frente. Entretanto, Neil Armstrong não conseguiria viver sua vida humana no "mundo" da lua.

Se perdêssemos totalmente a fé em um mundo melhor, poderíamos desistir de lutar e simplesmente perecermos desprezíveis e aceitando tudo o que nos impõem.
Homero, sabiamente, garantiu: "Nossos propósitos reclamam nossos esforços". E até hoje acreditamos que viver "fraternidade" e respirar "bondade" é ter a redenção genuína. Enquanto atrocidades e escândalos de corrupção comem o que sobrou do pudor humano.

Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.

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