quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O Ataque ao Cofre

Desde os primórdios do Brasil, os gringos atacam nossos cofres. Por vezes sorrateiramente por outras de forma acintosa. Um exemplo histórico: Em 1820, a corte portuguesa no Brasil consumia 513 galinhas, frangos, pombos e perus e 90 dúzias de ovos por dia. Eram quase 200000 aves e 33000 dúzias de ovos por ano, que custavam cerca de 900 contos de réis ou quase 50 milhões em dinheiro atual.

Esses laços históricos deram uma herança predatória da economia do país. Criou-se uma empatia pelos "valores vindos de fora". Por fim o Brasil doa e não recebe, pois o retrato desse "puxasaquismo pelo estrangeiro" não acontece com os brasileiros lá fora.

Hoje em dia, sorrateiramente e com toda legalidade, os imigrantes, que vêm principalmente da Europa, detêm um poder econômico muito aquém da realidade dos brasileiros natos que têm a mesma qualificação profissional.

Em números: O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que a distribuição da população do país segundo a nacionalidade, em 1940, era de 96,6% brasileiros natos, sendo o percentual de estrangeiros de 3,1%. Em 2000, 99,6% eram brasileiros natos. Ou seja, o fluxo imigratório de 60 anos pra cá diminuiu. Porém, 92,9% dos imigrantes atuais ganham mais de 5 salários mínimos. E brasileiros natos, com a mesma qualificação profissional desses imigrantes, ocupam cargos subalternos e, consequentemente, ganham menos (89,8% ganham de 3 a 5 salários mínimos).

O Brasil, ao longo dos anos, adquiriu essa cultura de valorização pelo que vem de fora. A resultante desse processo é um influxo que dificulta o crescimento econômico do país.

Em um mundo globalizado a imigração é imprescindível. A pluralidade do mercado exige isso. Entretanto, no Brasil tudo acontece diferente do que deveria ser. Em outros países, como os EUA, as vagas são disputadas com isenção de nacionalidade. Apenas pela competência profissional. E aqui há sempre alguém para "puxar pro lado do gringo".

Sem loas ao chauvinismo, o Brasil precisa rever seus conceitos, para que nossas riquezas possam gerar desenvolvimento para nós, os brasileiros.

Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.

4 comentários:

Eduardo Zanetti disse...

To sem pc em sampa, pegou fogo(HAHAHAHA). Tem postagem nova no meu blog.

De fato, quando nos referimos ao estrangeiro como modelo de desenvolvimento, esquecemos de nossa cultura, nossos valores e nosso progresso. Baixar a fronte diante da exploração vinda de fora pelo bordão "é gringo, é bom" não está e nunca esteve com nada. Aceitar sanguessugas em nosso corpo é como ter um furo no tanque de gasolina. Já bastam, e sempre foram bastantes, os políticos!

João Gabriel Rodrigues disse...

Pois é, Zanetti. Lastimável, não? Realmente é um furo no tanque de gasolina... Isso não é um dos piores males que o povo brasileiro adquiriu ao longo de sua história, porém não deixa de ser relevante. Criou-se um estereótipo de que tudo que vem de fora é bom. E nem sempre. Falta ao brasileiro assimilar determinadas coisas e não tudo o que lhe cospem.

Um abraço, rapaz.

João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.

Unknown disse...

Jããoo! muito bem. eu concordo plenamente, lógico! tudo q é de fora, para muitos é mais bonito, só pq vem de fora... mas temos que mudar isso...
nem tem como discordar de você. parabéns o blog tá ótimo. :) continue escrevendo.

Unknown disse...

jonyys. eu fiz este outro ó achoq tem que se cadastrar. ams vê lá hehe :) beijao!

http://www.camiseteria.com/profileblogpost.aspx?usr=macabralb&bid=10914