quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O índio do gelo.

Além de um conhecimento profundo da vida e dos hábitos dos animais, os índios possuem técnicas que variam de povo para povo. Os esquimós têm uma cultura muito rica, principalmente com relação à caça. Eles se distiguem dos demais povos indígenas pelo clima gélido do seu habitat e, consequentemente, pelas técnicas de sobrevivência diferentes dos demais indígenas.

Eles habitam as terras árticas e compartilham o mesmo habitat natural com o urso polar há milhares de anos. Além de caçar esses carnívoros para utilizar sua carne e sua pele, essas populações do hemisfério norte assimilaram, ao longo dos séculos, muitos hábitos do urso polar na luta pela sobrevivência: pegar as focas, descolar-se na superfície gelada e construir casas que protejam do rigoroso frio do ártico. Abater um urso polar é uma das maiores provas de coragem para os esquimós. Ajudado pelo seus cães e empunhando apenas uma rústica lança, o caçador do Ártico enfrenta esses temíveis predadores. Os esquimós possivelmente aprenderam a construir os iglus (cabanas de gelo) observando as tocas ou cavernas que o urso polar escava na superfície congelada. A pele do urso polar constitui o melhor meio de proteção contra o frio polar. Esse tipo de agasalho é muito comum entre os esquimós e até hoje os cientistas não conseguiram produzir um vestuário sintético capaz de aquecer o corpo humano tanto quanto a pele desse enorme animal.

O documentário "Nanook of the North" mostra bem a realidade de um esquimó com sua família. Filmado em 1922 por Robert Flaherty, o filme é considerado o primeiro documentário cinematográfico.

O poder de adaptação do homem é realmente fantástico. Na tela lívida e muda de “Nanook”, Flaherty mostra fantasticamente alguns exemplos dados pelos esquimós: Como a vida é maravilhosa e que viver de forma consciente não é tão difícil como pensamos. No entanto, os homens civilizados insistem em viver na prisão da vida moderna que, entre outras coisas, abstém o simples pensamento livre, que gera a consciência.

Assim como os esquimós, os homens civilizados também lutam pela sobrevivência. A única diferença entre eles é que o homem civilizado não dá valor ao seu habitat natural, eles apenas constroem a destruição e destroem o construtivo, tornando a vida biodegradável.

Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.

2 comentários:

Unknown disse...

sorte dos ursos polares e do polo que o homem q lá abita ainda não foi apresentado a senhorita ganancia!!!

Nah disse...

Excelente texto!

Só uma observação: os homens atualmente, estão destruindo o que eles tocam e o que não tocam também. Um exemplo disso é o derretimento das calotas polares.

*bjoO!
=]