terça-feira, 4 de novembro de 2008

Decisão, recessão e Humanização.

O novo governante dos Estados Unidos da América será decidido hoje. O vencedor do pleito encontrará a maior economia do mundo às caras de uma recessão mundial. À economia debilitada soma-se a má aceitação do atual presidente, George W. Bush.

Entre as tantas insistências no "errado" do legado de Bush, como a Guerra no Iraque, os americanos acordaram para a necessidade de mudança. Essa mudança foi canalizada na jovialidade do democrata Barack Obama - que muitos consideram o híbrido de Martin Luther King Jr. (1929-1968) com John Kennedy (1917-1963). Liderando as pesquisas com 51,6%, Obama tem grande possibilidade de assumir a Casa Branca em 20 de Janeiro e trazer de volta o sonho americano.

O 44º presidente dos Estados Unidos enfrentará a pior recessão econômica desde o crack da Bolsa de Nova York, em 1929. Se já não bastasse, os americanos têm demonstrando inquietação sobre ameaças terroristas e pessimismo com relação a questões internas. “O eleitorado americano - em geral reticente a mudanças fundamentais - está hoje mais apreensivo com a continuidade do processo”, disse Daniel Gotoff, sócio da Lake Research Partners, em entrevista ao The New York Times, na sua edição de hoje.

Em meio à turbulência, o eleitorado está agora mais temeroso da continuidade da situação vigente. As pesquisas mostram que somente 19% dos americanos acreditam que o país está no caminho certo - o índice mais baixo em uma década (em julho de 1997, 44% dos americanos acreditavam que o país estava na direção certa e apenas 40% julgavam que estava no caminho errado). Agora, um total de 68% acredita que o país está no caminho errado.

O aumento da insatisfação ds eleitores deu origem a esse desejo palpável de mudança em três frentes cruciais: aumento da segurança internacional e nacional, prosperidade compartilhada em questões de economia interna e maior prestação de contas do governo ao povo que pretende servir.

Um mundo transformado: a maior economia do mundo não é mais baluarte, um negro, ao que tudo indica, governará a nação quimérica na sétima arte e o mundo se esvai por toda parte. O mundo precisa de mais uma transformação: A transformação da consciência humana diante da iminência de sua autodestruição. A sobrevivência da raça humana no planeta Terra, o maior problema da História da Humanidade, parece não estar em primeiro plano na pauta presidencial americana. God, please, save us of this invisible monster. Just Humanization could be save our lifes.

Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.

6 comentários:

Adriane Souza disse...

Momento raro na história da supremacia americana:

_Um erro assumido
_um negro prestes a assumir o poder
_número histórico de jovens eleitores indo as urnas (e aqueles que não possuem 18 se lamentando).

É...o apocalipse se aproxima.

Piadas á parte...uma nova era se aproxima de fato. O Estados Unidos ruma a novos tempos, mas não se sabe através de que caminhos.

Unknown disse...

EUA tentaram se impor ao mundo atravez da força e opressão com mt guerra e morte, fudeu pra eles. agora colocaram um negro no poder para promover a paz e ajudar paises nescessitados para q esqueçamos o mau q fez no passado. São bons políticos!

Anônimo disse...

sou formada em jornalismo pela usp, entrei no blog por um link na comunidade "jornalismo" do orkut. na minha sala não tinha muitos alunos com a visão que vc tem. impressionante. vou recomendar o blog para meus amigos. parabéns.

Anônimo disse...

Eu não acho que devem idealizar tanto a figuura de Obama, tanto por ele ser negro, como por ele vir com mudanças.. Todos governantes, vem com mudanças. O mundo se assusta, por que se trata dos EUA, grande coisa.

João Gabriel Rodrigues disse...

Obrigado pelos comentários. Todos muito sensatos.

Fico feliz que o blog esteja com novos leitores.

Obrigado, de coração. Continuem comentando.

O âmago das minhas idéias é sempre o ser humano.

Nah disse...

Nunca se viu uma eleição tão polêmica quanto esta. E não era pra menos: um negro contra um militar. Obama, de um lado, fazendo de tudo para conquistar os eleitores americanos, e McCain fazendo o mesmo. Ninguém poderia falar com clara certeza quem ganharia essa "guerra" eracompletamente imprevisível! E depois de uma eleição histórica, a vontade dos americanos foi de que Obama, com toda a sua certeza e força de vontade vencesse.

A questão agora é, como ele resolverá a crise que vivemos hoje? E depois queele assumir oficialmente o país, como será seu governo? Será como todos esperam? Ele cumprirá as expectativas do povo americano? Isso só será respondido com o tempo.


Primeira vez aqui... parabéns pelo blog!