
Os mitos gregos, como o de Briseida, que foi seqüestrada durante a Guerra de Tróia por Aquiles, depois que este matou seus três irmãos e seu marido, o rei Minos, mostram como os dogmas sempre caminharam junto com o espírito do Capitalismo moderno. Até que ponto é necessário destruir para construir?
Acreditar em utopias é confortável, porém não se muda nada somente à moda das idéias. É necessário mais. É imprescindível o equilíbrio tênue entre teoria e prática, aceitando o lugar-comum de uma em relação à outra, para que nossas vidas não sejam abaladas pelo furacão do Sistema ante a fraca brisa da mudança.
Analisando os fatos, precisamos mesmo é criar uma Nova Era, uma nova realidade prática através de novas teorias.
Com homens conscientes, a consciência se torna símbolo da própria arbitrariedade do ser humano.Para que a Terra, em um futuro não muito distante, venha tornar-se inóspita e tenha um triste fim, nada melhor que criarmos novos homens. Para que, talvez, esses novos homens sejam, se não eternos, duradouros e conscientes da responsabilidade óbvia de todo homem na Terra: Gerar conhecimento para viver de forma sustentável, modificando a natureza de forma responsável.
Trocando em miúdos, precisamos postergar a patética ética social que cria monstros que se auto-destroem, para criar deuses que façam os mitos tornarem-se reais, e a vida, para muitos, tornar-se não mais uma velha ferida. Nesse contexto, a necessidade proeminente é fazer da sapiência a maior das ciências.
Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.
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