quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A "Brisa" de Briseida.

A juventude de outrora tornou-se os homens de hoje. Aos poucos, esses novos homens criaram uma nova linguagem, novas ações, enfim, uma nova humanidade. Assim sendo, a vida tornou-se somente mito. Essa crença no enigmático construiu uma sociedade baseada em valores que não valorizam a própria realidade.


Os mitos gregos, como o de Briseida, que foi seqüestrada durante a Guerra de Tróia por Aquiles, depois que este matou seus três irmãos e seu marido, o rei Minos, mostram como os dogmas sempre caminharam junto com o espírito do Capitalismo moderno. Até que ponto é necessário destruir para construir?

Acreditar em utopias é confortável, porém não se muda nada somente à moda das idéias. É necessário mais. É imprescindível o equilíbrio tênue entre teoria e prática, aceitando o lugar-comum de uma em relação à outra, para que nossas vidas não sejam abaladas pelo furacão do Sistema ante a fraca brisa da mudança.

Analisando os fatos, precisamos mesmo é criar uma Nova Era, uma nova realidade prática através de novas teorias.

Com homens conscientes, a consciência se torna símbolo da própria arbitrariedade do ser humano.

Para que a Terra, em um futuro não muito distante, venha tornar-se inóspita e tenha um triste fim, nada melhor que criarmos novos homens. Para que, talvez, esses novos homens sejam, se não eternos, duradouros e conscientes da responsabilidade óbvia de todo homem na Terra: Gerar conhecimento para viver de forma sustentável, modificando a natureza de forma responsável.

Trocando em miúdos, precisamos postergar a patética ética social que cria monstros que se auto-destroem, para criar deuses que façam os mitos tornarem-se reais, e a vida, para muitos, tornar-se não mais uma velha ferida. Nesse contexto, a necessidade proeminente é fazer da sapiência a maior das ciências.


Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.

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