A primeira década do século XXI está chegando ao fim e ainda assim não temos uma idéia concreta sobre o futuro da sociedade humana. Há muitas nomenclaturas para o "século da interrogação". No entanto, há pouca clareza no que se refere aos problemas da realidade.
Nem a Filosofia nem a Ciência conseguiram alcançar respostas substanciosas sobre os impropérios da vida social moderna. Alguns falam em "pós-modernismo", outros em "cybermodernidade", mas tudo isso desagua na simples idéia de indefinição.
Em uma megalópole como São Paulo, milhões de pessoas, além de trabalhar no mínimo 8 horas por dia, perdem horas em ônibus e metrô. Se um cidadão acorda às 5 da manhã para chegar ao trabalho às 7, almoça fora de casa e ainda enfrenta uma tremenda maratona para chegar em casa às 19, - levando-se em consideração que um ser humano necessita em média de 8 horas para dormir - parece óbvio que este cidadão não tenha tempo para si mesmo e, assim, também não haverá tempo para pensar sobre os problemas ambientais e sociais que o afligem. É o instinto de sobrevivência, pois a necessidade essencial de um homem adulto é alimentar sua família. Por este prima, o problema se mostra ainda mais complicado.
Talvez este seja o grande empecilho, em um mundo globalizado em que só se vê um totalitarismo latente subsidiado pela falta de esperança, para que a América Latina tome as rédeas do desenvolvimento humano que sempre se manteve coadjuvante diante da prepotência arrogante dos europeus e do fetichismo insensato dos norte-americanos. Pois nas cabeças do terceiro mundo há esperança. E há, sobretudo, resistência.
Talvez este seja o grande empecilho, em um mundo globalizado em que só se vê um totalitarismo latente subsidiado pela falta de esperança, para que a América Latina tome as rédeas do desenvolvimento humano que sempre se manteve coadjuvante diante da prepotência arrogante dos europeus e do fetichismo insensato dos norte-americanos. Pois nas cabeças do terceiro mundo há esperança. E há, sobretudo, resistência.
Com a crise econômica mundial a situação se agravou consideravelmente, visto que a principal consequência da atual "crise" é uma maior estratificação social e, consequentemente, o aumento do custo de vida daqueles que mantinham uma situação econômica "aceitável".
Os principais meios-de-comunicação maqueiam a verdade e insistem na balela de que o desnecessário é imprescindível. Muitos literatos do século XX, como os ingleses Aldous Huxley e George Orwell, concebiam "visões de futuro" que, nos dias de hoje, são uma gigantesca lacuna. A revolução digital contribuiu efetivamente para aumentar esta lacuna principalmente após a ascensão das redes sociais e da chamada cybergeografia.
Nunca houve um momento na História em que seja tão necessário uma revolução de pensamento, pois as circustâncias deixam claro que as definições são a única hipótese para que o maior número de pessoas compreenda a gravidade do problema.
Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.
7 comentários:
Olá, João!
Novamente, um ótimo texto. E na mesma (e inevitável) linha de pensamento. A que muito me interessa também.
Dê uma olhada nos videos do meu blog (Ilha da Flores). Muito interessante.
ATé mais!
Verei o vídeo JOão.
Quando puder, dê um cálice de opinião às novas postagens do blog.
Abraço!
DISTOPIA!!!!!!!
Eu, amigo deste ai q escreve neste blog respondo perguntas de sua interrogação com um grito: "è tudo uma distopia!!!" bem como nos livros de autores citados. Sabe ele que minha mania é ir pro meio do mato fugido da caverna de pedra edificada com suor de quem passa fome e perdeu a vida por isso. Mato, roça... Será q não é pra la que devemos voltar ja que parece q quanto mais nos distanciamos de lá mais nos fodemos["progredimos ordenadamente"]???hehe
Aqui na caverna me da uma sensação de tempo perdido, nao tem por que lutar, pra que lutar, só há para QUEM lutar, e na verdade para que lutar??? Até essa "luta" deve ser travada nos moldes que nos forçaram estar. Se a busca afinal seria uma tal de "felicidade", por que temos vergonha dela? por que do medo de correr, brincar, gritar, andar pelas ruas de onde fui enfiado do jeito q EU preferir andar? nossas atitudes proprias foram destituidas ainda quando crianças. Crianças, essas sim são felizes. Agente perdeu a "criancisse" de brincar, de sentir. Nossa percepção foi limitada e agora só sentimos o q nos ensinaram...
Abram, arrombem, pulem as portas!!!
Venho ainda ilustrar com um trecho de musica muita coisa:
"Eu vivo preso
A sua senha
Sou enganado
["seu" dinheiro q voce "luta"(ou se perde) tanto por ele na verdade fica na mão da senha do banco. bom para os seus gerentes]
Eu solto o ar
No fim do dia
Perdi a vida
[no fim do dia o alivio de ter "batalhado" pela sua sobrevivência que no final do mês não percebe q não mais te pertence]
Eu já não sei se sei
De nada ou quase nada
Eu só sei de mim
Só sei de mim
Só sei de mim
[e do MEU dinheiro]
Patrão nosso
De cada dia
Dia após dia"
pergunte então: o que fazer???
queria saber também.
Se não me sinto feliz aqui, por que nao ser como eles me fizeram chamar:"radical", "louco", e fugir se isso me fizer feliz???
Monte uma casa de bambu e barro, coma comidas caseiras e naturais plantadas no quintal, talvez até venda artezanato para sua subsistencia(talvez nem seja nescessario) e viva feliz.
Depois chame seus amigos para apresentar-lhes uma diferente feicidade...
Por BrunoL.
eu acho q eu merecia um post mew...
uehueheue
Meu caro,
Sou sua fã, pela qualidade dos artigos que apresenta nestas páginas e pelo trabalho que vem prestando frente a uma sociedade entorpecida de pensamentos consistentes.
Parabéns!
Abraço
Malu
P.S.: Havia tempo que queria te linkar e agora o fiz
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