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A consequência mais direta desse processo é a fragilidade das potencialidades de um país. Os "saberes" ficam detidos nas mãos de poucos e, por conta disso, cria-se um oligopólio das técnicas que atropela todo o processo de desenvolvimento global, ou seja, esta globalização não se mostra global de fato. A principal característica destas "privatizações" dos conhecimentos técnico e científico é, em todos os aspectos, o desmantelamento desta noção "global", que se transforma, por sua vez, em microregionalização de poder. Toda esta lógica gira em torno do capital.
É fundamental que as universidades - principalmente as públicas - não sigam este modelo tecnocrata de mercado. Para isto, é preciso estimular políticas públicas para que as emigrações não sejam a única saída para os melhores profissionais.
Desse modo, nossas vidas culturais e, sobretudo, intelectuais se convertem, cada vez com mais intensidade, em produtos de prateleira de um mercado perversamente globalizado.
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Através destas análises, a oportunidade de mudança é o cerne da questão. Por meio das universidades pode-se criar novas perspectivas para se construir um mundo menos perverso.
Em suma, a Academia tem a obrigação de mostrar o que não deve ser feito - tomando como prioridade o desvinculamento com a tecnocracia globalitarista - por meio da compreensão das consequências que determinadas atitudes (intimamente ligadas na relação entre profissional e mercado) geram para o desenvolvimento dos bairros, das cidades, dos países e, sobretudo, das relações humanas em geral. A partir daí, a universidade desempenhará seu verdadeiro papel e proporcionará o retorno moral que toda sociedade humana merece e necessita: uma nova forma de encarar a realidade.
Por: João Gabriel Rodrigues e Figueiredo.
3 comentários:
Muito bom o artigo, caro João! É a nossa luta, rapaz. Sem dúvidas nossa guerra sempre foi a menos pior. E, a propósito, ouvi sua sugestão de banda e gostei muito. Vou procurar o livro que você indicou também. Abraços.
Ouw looco! João! mto bom caaraa! é uma coisa a se pensar, mesmo achando que uma coisa desencadeia outra! tipo um ciclo entende! mas o ponto de vista é esse mesmo! Flowss!!
Olá, João! Eis a lógica capitalista, né. Já cheguei a ponto de ler num livro didático de filosofia geral que empreendedor da industria de medicamentos prestando satisfação a seus acionanistas pelo baixo lucro tido no inverno, pois a incidência das gripes e demais doenças respiratórias foi baixa. É assunto que até cansa de escrever... Conversemos mais nas demais postagens. Visite meu blog. Abraço!
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